Entrevista a Ricardo Quintas, fundador e CEO da Adamastor (2)
30/11 19:08   Fuente:Europa Press

(Información remitida por la empresa firmante)

Não vamos investir em showrooms. Vamos investir, sim, em serviços, de forma que quem compra um Adamastor, tenha acesso a um serviço transversal e integrado. Os automóveis da Adamastor vão ser vendidos exclusivamente na sua fábrica, onde o cliente poderá configurar o seu supercarro ao seu gosto. E, quando for necessária uma intervenção de manutenção ou reparação, é a Adamastor que vai ao encontro do cliente e não o contrário, como é habitual. A equipa desloca-se até junto do veículo e faz uma avaliação dos possíveis danos. Se necessário, é proposto fazer o transporte para a fábrica da Adamastor para que o veículo seja recuperado até ao seu estado original. No caso de uma reparação ligeira ou operação de manutenção, e se existirem condições para tal, a intervenção pode até ser feita em casa do cliente. Qual o tipo de cliente a que a Adamastor pretende apelar?

Nós identificámos três tipos de cliente. Desde logo, o colecionador de automóveis exclusivos, um cliente que aprecia o automóvel como uma máquina que, tal como uma obra de arte, irá, eventualmente, valorizar. Não só em termos de valor financeiro propriamente dito, dado tratar-se de uma edição muito limitada, mas, também, valorizar a sua coleção privada. Por outro lado, existe também o cliente que é amante da alta performance, do segmento exclusivo dos supercarros e que pretende usufruir de uma máquina que é, no fundo, um Fórmula 1 com carroçaria e matrículas e ainda o condutor que, pontualmente, quer usar o seu supercarro em pista, por exemplo, participando em track days.

Que marcas vê como as principais concorrentes da Adamastor?

O nosso estudo de mercado tem a nossa concorrência bem identificada. Desde logo a Aston Martin e o seu Valkyrie, mas também marcas como a Pagani, a Koenigsegg, a Rimac, semesquecer outras como a Mercedes-Benz, Audi, Porsche e Ferrari na categoria dos supercarros. Iremos propor algo, em termos de performance, muito semelhante, mas com uma abordagem "keep it simple", uma proposta verdadeiramente competitiva.

O que podemos esperar da Adamastor ao nível da competição automóvel? Quão importante é este aspeto no desenvolvimento e implementação da marca?

A Adamastor irá conceber dois modelos, um de estrada e outro de competição. Esta é uma vertente extremamente importante para nós, pois é uma forma de mostrarmos ao mercado que não somos apenas mais uma marca. Desde logo, por sermos uma marca portuguesa, um país com pouca presença na indústria da produção automóvel e por isso nada melhor do que levarmos o nosso produto para pista, para o meio dos chamados "tubarões", de forma a mostrarmos a performance, resistência e resiliência do produto Adamastor. A competição tem, assim, dois importantes contributos. Por um lado, mostrar que a Adamastor deve ser tida em consideração pela qualidade e performance dos seus automóveis, mas, por outro, servirá também para os desenvolver. Digamos que estar no campo de batalha forçar-nos-á a melhorar e encontrar soluções mais eficazes e eficientes. Os showrooms da Adamastor serão, assim, as pistas dos circuitos mundiais.

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